domingo, 18 de novembro de 2012

Publicidade na Internet


O tema que vos trago desta vez é a Publicidade na Internet.
A publicidade de antigamente, assim como a publicidade do futuro partirão sempre em função de um denominador que lhes é comum “a criatividade”. É nesta que reside a sua essência, a sua eficácia e consequentemente o seu sucesso. 
A internet é hoje a grande montra da publicidade, gerando resultados muito positivos. Mas ela não faz publicidade sozinha, os usuários da internet é que são os grandes responsáveis pela proliferação da publicidade, ela é apenas o meio para se colocar a informação (propaganda) ao alcance de muitos.
Existem assim dois factores muito importantes da publicidade na internet. Primeiramente os sites que cobram pelo conteúdo exposto nos mesmos, e o segundo factor em que a publicidade está-se a tornar cada vez mais agressiva e irritante para o cibernauta.
Podemos também dividir os sites em duas categorias distintas: sites de comércio electrónico, que comercializam produtos, facturando com a venda desses mesmos produtos, do mesmo modo que as lojas convencionais. E sites de conteúdo (textos, fotos, vídeos, etc.), que disponibilizam esse material para as pessoas. Facturando por meio dos anúncios da mesma maneira que canais de tv, rádio e jornais.
Surgem assim os banners, primeiros tipos de publicidade, depois anúncios laterais que surgem com uma importância superior visto que nos acompanham ao longo da página web. Também existem os pop-ups, que cobrem o ecrã e ainda os anúncios flutuantes. Todos eles com a missão de captar a nossa atenção apenas com um simples clique.
Hoje existe uma verdadeira febre das empresas e principalmente das agências em busca da compra de palavras-chave nos mecanismos de busca. Os chamados links de publicidade ( banners).
Acredito que o banner é muito útil em campanhas como a de lançamento de um produto ou serviço, para divulgar determinada acção pontual e não como uma estratégia de presença online permanente.
Como o resultado que estão alcançando é muito superior ao experimentado nas outras acções, estas empresas estão convencidas de que este é o caminho ideal. Afinal de contas, estão aumentando sua audiência e o que é melhor, audiência qualificada, pois o cibernauta quando pesquisa algo nos mecanismos de busca, está procurando exactamente aquele produto ou serviço que sua empresa está oferecendo nos links de publicidade.
O modelo de negócio do link de publicidade prevê o pagamento de altos valores para se manter eficiente durante longos períodos. E quanto mais resultados sua empresa quiser ter maior será a necessidade de investimento neste tipo de publicidade. É necessário procurar caminhos alternativos.
A maior parte dos usuários da internet frequentam as famosas redes sociais (Orkut, myspace, facebook, tweeter, entre outras) e é nesse meio que a publicidade mais cresce e apresenta os melhores resultados. Coloco então uma questão: por que será que a publicidade é tão forte nas redes sociais? Simples, porque nelas existe uma interacção entre os usuários, conteúdos interessantes e de qualidade são divulgados por todos e a cada dia que passa a quantidade de pessoas aumenta, consequentemente aumentando o tráfego de informações.
Um exemplo é a eleição do presidente americano Barack Obama, onde aproximadamente 33% da campanha de Barack Obama foi financiada por doações de pequenos valores, feitas por eleitores através da internet. Algumas marcas de sucesso também apostam na publicidade feita pela internet. Por exemplo a Renault, fabricante de automóveis, fez o pré-lançamento do modelo Sandero Stepway na internet, através de dois blogs.
Fazer publicidade na internet não é apenas colocar uma propaganda da empresa em um ou dois sites, em algumas redes sociais, um vídeo institucional no YouTube ou qualquer outra coisa, mas sim fazer com que essa publicidade seja vista pelo maior número de pessoas e que essas pessoas entendam a importância da sua empresa para o mercado nacional, ou até mesmo mundial, e continuem a propagar a sua empresa junto dos seus amigos.
É preciso então investir em relacionamento, personalização, atendimento e acima de tudo qualidade da oferta que é o que o consumidor procura em primeira instância. 


3 comentários:

  1. Bom post, Hugo. Acho que fizeste um bom trabalho ;) Por acaso esta área (da publicidade e marketing) é uma área que me agrada bastante.

    Quando dizes que a "publicidade está-se a tornar cada vez mais agressiva e irritante para o cibernauta", não podia estar mais de acordo. Como exemplo, temos os vídeos no Youtube que agora já têm publicidade. O que é muito chato mesmo. Até na Internet temos de esperar para ver o que queremos...

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  2. Obrigado pelo comentário. Eu também gosto bastante desta área e penso que está em constante evolução e dinamização. No entanto é necessário corrigir alguns erros ainda frequentes, como essa publicidade irritante e que não provoca nenhum tipo de desejo nem de procura nos cibernautas,muito pelo contrário.

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  3. Prezado Hugo, professora e demais colegas!
    Boa tarde!
    Muito interessante seu post Hugo! A internet realmente é um grande meio de audiência na contemporaneidade! Percebemos isso, pela grande percussão e crescimento em sites de compras coletivas...Hoje, qualquer site, blog, email ou outro canal de comunicação da internet, pode ter publicidade envolvendo ferramentas que facilitam a comunicação e compra. Eu só acho que quando essa publicidade invade nossos "espaços cibernéticos individuais", extrapola! Acredito que deveria existir um limite para as progapandas que bombardeiam nossos emails, por exemplo. O usuário tem que ter o direito de escolher se quer que a propaganda apareça em sua página pessoal ou não! O banner por exemplo, é um dos elementos mais tradicionais da internet. No entanto, tanto ele quanto outros meios utilizados, devem se adequar às novas tecnologias, novos espaços e principalmente aos novos costumes da audiência para continuar sendo uma mídia eficaz, para o anunciante, e atraente à disputada atenção do usuário. Caso contrário, pode se tornar irritante e mal vista aos olhos do público.

    Até o próximo!;)
    Att.
    Vanessa Luísa

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